Existe entre os vampiros um vocabulário distinto, extraído de
diversas línguas, que conferem novas nuances de significado a certas
palavras mortais. Muitas vezes é possível adivinhar a qual geração um
vampiro pertence pelo vocabulário que ele emprega. Há uma distinção
nítida entre as palavras usadas pelos anarquistas e as palavras usadas
pelos anciões. Usar a palavra errada nas circunstâncias erradas costuma
ser considerado um deslize seriíssimo no protocolo deles.
Linguagem Coloquial
Esses são os termos usados com mais freqüência nas Famílias (clãs).
Ancião –
Um que vampiro puro (que já nasceu vampiro, ou seja, ser transformado
por nenhum demônio) ou um vampiro com 1 século e meio de idade ou mais.
Os anciões consideram-se os membros mais poderosos, e costumam travar a
sua própria Jyhad.
Anarquista –
Um rebelde na Família; indivíduo que não nutre respeito pelos anciões. A
maioria dos “filhotes” são automaticamente considerados anarquistas
pelos anciões, sendo desprezados como produtos do século XX.
Regiões Ermas – As áreas de uma cidade que são desprovidas de vida – cemitérios, prédios velhos e abandonados, parques.
Gênese, A – O momento em que um indivíduo torna-se vampiro; a metamorfose de mortal para vampiro. Também chamado de A Mudança.
Besta, A – O demônio que impele um vampiro a tornar-se um monstro completo, renunciando a toda a sua humanidade.
Irmandade de Sangue
– O relacionamento entre vampiros da mesma linhagem e do mesmo clã. A
idéia é muito semelhante à que existe entre os mortais, apenas os meios
de transmissão são diferentes.
Jura de Sangue –
A ligação mais potente que pode existir entre vampiros; a recepção de
sangue num reconhecimento de submissão. Ela confere um poder místico
sobre aquele que foi submetido à jura.
Prole –
Um grupo de vampiros reunidos em torno de um líder (normalmente seu
senhor). Uma prole pode, com o tempo, vir a se tornar uma Família.
Caitiff – Um vampiro sem clã; termo freqüentemente usado de forma pejorativa. Ser um desgarrado não é uma virtude para os vampiros.
A Camarilla –
Uma seita global de vampiros à qual todos podem filiar-se. Suas leis
estão longe de ser absolutas, funcionando mais como uma câmara de
debates do que como um governo.
Criança da Noite – Um termo pejorativo para os vampiros jovens, inexperientes ou tolos.
Elísio –
O nome conferido aos lugares nos quais os anciões encontram-se e
reúnem-se, normalmente museus, teatros ou outros locais públicos de
cultura elevada.
Abraço, O – O ato de um mortal transformar-se em vampiro.
Filhote – Um vampiro recém-criado; também chamado de Neófito.
Refúgio – A casa de um vampiro ou o lugar onde ele dorme durante o dia.
Fome, A –
Como ocorre com os mortais e outros seres vivos, a motivação para
alimentar-se. Para os vampiros, entretanto, isto é muito mais intenso, e
toma o lugar de outras motivações, desejos e prazeres
Jyhad – A guerra entre as Famílias. Esse termo também é empregado para descrever qualquer conflito ou beligerância entre vampiros.
Beijo – Sugar o sangue de um mortal, ou o ato de beber sangue em geral.
Viciado –
Um vampiro que se alimenta de mortais que estejam sob a influência de
bebidas ou drogas para experimentar as mesmas sensações.
Vida, A – Termo eufemístico para denominar o sangue mortal tomado como alimento. Muitos consideram o termo afetado e pudico.
Máscara, A – O fato de se esconder dos mortais.
Enigma, O –
O dilema essencial da existência de um vampiro baseado no provérbio:
“Quanto mais monstruosos formos, menos monstruosos seremos”.
Sabá, O –
Uma seita de vampiros que controla a maior parte do leste da América do
Norte. Violentos e bestiais, extravasam uma crueldade desnecessária.
Fonte – Um mancial de sangue potencial ou passado, normalmente um humano.
Jargão Arcaico
As
palavras a seguir são usadas pelos anciões e por outros vampiros
antigos. Embora esses termos raramente sejam usados pelos recém-criados,
ainda constituem um vernáculo vivo entre os vampiros mais sofisticados.
Os anciões podem ser identificados simplesmente pelas palavras que
empregam.
Ancilla – Um vampiro “adolescente”; aquele que não é mais neófito, mas que também ainda não é um ancião.
Arconte – Um vampiro que se recusa a fazer parte de uma Família.
Autarca – Um vampiro que se recusa a fazer parte da sociedade vampiresca, e não reconhece os seus preceitos.
Cauchemar – Um vampiro que se alimenta apenas de vítimas adormecidas e impede que elas acordem.
Círculo – Um grupo de vampiros que protegem e apóiam um indivíduo contra estranhos.
Capacho – Aquele que se alimenta dos indigentes e que normalmente não possui seu próprio refúgio.
Burguês –
Um vampiro que caça em clubes noturnos, bairros de reputação duvidosa e
outros locais de entretenimento aonde os mortais vão a procura de
companhia.
Lextalionis – O conjunto de leis dos vampiros.
Linhagem – A linhagem de um vampiro, perpetuada mediante o Abraço.
Matusalém – Um ancião que não vive mais entre as Famílias.
Osíris –
Um vampiro que se cerca de seguidores mortais num culto ou esconderijo
para melhor obter alimento. A prática é hoje menos comum do que já foi.
Papillon –
O bairro da luz vermelha. A área da cidade composta de clubes noturnos,
cassinos e bordéis. O principal território de caça da cidade.
Lacaios – Humanos que servem a um mestre vampiro.
Sereia – Uma vampira que seduz e coloca em sono profundo os mortais, para depois sugar seu sangue.
Vitae – Sangue.
Wassail –
A liberação final e o último frenesi. O Wassai ocorre quando os últimos
vestígios de humanidade são perdidos e um vampiro mergulha na loucura.
Caçador de Bruxas – Um humano que procura por vampiros para matá-los. O típico caçador de vampiros.
Termos Vulgares
As
palavras abaixo são usadas com mais freqüência pelos anarquistas, os
vampiros mais jovens que desprezam e/ ou ignoram as tradições dos
anciões. Buscam estabelecer sua própria cultura e inventar
sua própria língua faz parte do processo. Obviamente, eles usarão o
Jargão Arcaico quando não tiverem outro termo para a mesma coisa.
Alguns anciões já usavam a forma vulgar de uma palavra quando desejavam provocar um efeito mais forte ao falar.
Vira-latas –
Um vampiro que não possui nenhum tipo de refúgio, mas que resida num
lugar diferente a cada noite. Também usado como referência para os que
se alimentam de mendigos e outros sem-teto.
Assalto –
A prática, muito difundida entre vampiros jovens, de roubar sangue de
bancos de sangue. Sangue resfriado e removido a muito tempo do corpo é
menos satisfatório, mas alguns Neófitos adoram entrar num banco de
sangue e beber “até caírem”. Muitos anciões consideram esta prática uma
brecha na Máscara.
Ladrão de Banco – Um Membro que adere à prática do Assalto.
Portador – Um vampiro que contrai uma doença infecto-contagiosa e subseqüentemente a espalha para cada fonte de quem se alimentar.
Laço de Sangue – Uma servidão em grau místico a outro vampiro, decorrente da Jura de Sangue.
Marionete de Sangue –
Um Membro que é mantido sob a regência de outro. A marionete de sangue
foi submetida a um Laço de Sangue e não está mais livre.
Boboleta – Indivíduo que se infiltra na alta sociedade dos mortais, alimentando-se apenas dos ricos e famosos.
Amaldiçoados, Os – Os imortais, a raça dos mortos-vivos. Os vampiros como um todo.
Fazendeiro – Termo pejorativo para um vampiro que cria animais com o propósito de se alimentar por diversão.
Cabeça –
Um vampiro que se alimenta daqueles que estão sob influência de uma
droga, de modo a sentir o efeito. O termo Cabeça é usado associado ao
vício correspondente, caso o vampiro prefira uma droga em especial.
Lambedor – Um vampiro qualquer.
Zona, A –
O terreno de caça representado pelos clubes noturnos, bares e outros
locais de entretenimento onde os mortais dancem, bebam e procurem
companhia.
Abutre –
O vampiro que use a Zona como território de caça é um Abutre no jargão
vulgar. Pappilon e Burguês são termos progressivamente mais antigos que
significam o mesmo.
Velho do Sono – Um vampiro que se alimente apenas de vítimas adormecidas.
Vadiagem – O ato de alimentar-se dos sem-teto e mendigos.
Território – A cidade, ou seção da cidade que os vampiros tentem reivindicar para si mesmos
Saudações,
ResponderExcluirSem hipocrisia e embromações, vós sabeis que não sois caçadores e quiçá nunca tiveram um contanto direto com o mundo oculto, então pedimos encarecidamente que retirem o quanto antes do blog que tem por endereço: http://ordemsobrenatural.blogspot.com.br TODO E QUALQUER conteúdo que tenha sido COPIADO DIRETAMENTE do blog Ordem de Siles (http://ordemdesiles.blogspot.com.br/), caso contrário iremos ter que tomar providências drásticas necessárias, uma vez que as informações contidas nesses artigos, podem ser vitais nas mãos de pessoas leigas, encadeando consequências trágicas e irreversíveis tanto para sociedade oculta quanto a para sociedade comum. Pedimos também que não voltem a repetir atos irresponsáveis e desastrosos como este.
Por fim, que fique claro que não temos nada contra seu blog e nos sentimos profundamente constrangidos de termos que enviar este aviso, mas, diante desta situação, tal atitude fez-se infelizmente necessária.
Nota: Outra alternativa seria vocês colocarem algum link de encaminhamento no final de cada post plagiado que remeta os visitantes a origem de tal conhecimento. No caso: http://ordemdesiles.blogspot.com.br
Atenciosamente,
Ordem de Siles.